Entramos em outubro e este mês inteiro temos a conscientização do câncer de mama e a importância do autoexame.
Mas hoje quero dar um passo para trás e trazer à consciência do que leva o corpo a criar o câncer.
É genético? Alimentação?
Afinal, o que traz essa doença para nossa vida?
O famoso cantor e compositor Tom Jobim por experiência própria disse uma vez:
“O câncer é a tristeza das células”
E ele estava certo.
O ser humano todos os dias transita pelas mais variadas emoções e sentimentos.
Emoção é aquilo que vem repentinamente e passa é a reação do inconsciente. Sentimento é aquilo que é um pouco mais prolongado, aquilo que é nutrido, é a construção do consciente.
Os avanços nas pesquisas de doenças psicossomáticas mostram que nossos sentimentos e emoções estão diretamente ligadas às doenças que se manifestam em nosso corpo físico.
Quero deixar claro aqui que, o que vou descrever vem de experiências e estudos que faço há mais de 20 anos. Onde baseio minhas conclusões atuais.
Hoje em dia as mulheres desempenham papéis que antigamente só eram permitidos aos homens desempenhar.
Com isso a tendência de extrair e ativar frequentemente a energia masculina (Yang) que é a racional, competitiva, analítica, autoritária etc., aumentou drasticamente. Com isso olhamos muito mais para o exterior do que para o interior.
Deixamos de lado a nossa energia feminina (Yin) que traz a cooperação, cuidado, intuição, empatia etc.
Não estou dizendo que um é bom ou ruim, mas sim que essas energias precisam estar em harmonia.
No mundo corporativo a exigência de um maior autocontrole e perfeição é enorme e com isso não sobra tempo para sentir como eu lido com as demandas do dia a dia.
E no fim acabamos como um carro desgovernado ansiando chegar ao destino intacto.
E um belo dia percebemos um caroço no seio (ou em qualquer outro lugar) e nosso mundo desaba, aí nos resta na mente a pergunta: Por que comigo?
O ambiente em que vivemos, nossos pensamentos, sentimentos e emoções, conteúdos que consumimos, o foco, podem, ou nos tornar saudáveis ou doentes (isso sem citar a alimentação e genética)
Mas trazendo ao foco nossos sentimentos e emoções, ou melhor a sombra deles. Quero colocar alguns pontos:
A sombra dos sentimentos e emoções só serão ruins e nos causarão danos se não forem encaradas e entendidas.
Aquele sentimento de tristeza e frustração a muito tempo guardado e acalentado a cada vez que algo parecido acontece no seu dia a dia.
Aquela raiva, mágoa guardada que fulano te fez passar e você se recusa a perdoar.
Quando jogada para debaixo do tapete, ou pior começar a nutri-los com frequência acaba por escurecer permanentemente seu campo energético e isso reflete nas células que te fazem adoecer.
Além de fazer um autoexame de toque nos seios, necessitamos urgentemente fazer um autoexame dos nossos sentimentos e emoções.
Com que frequência sentimos raiva, medo, tristeza, angústia, alegria, satisfação ou admiração?
Com qual intensidade nutrimos isso?
Onde eu coloco meu foco?
Apenas alguns questionamentos para começar a refletir e autoconhecer-se.
A vida frenética dos dias atuais não nos deixa muito espaço para a auto análise, além de que, tomar a decisão de fazer isso e até mesmo fazê-lo é muitas vezes um processo doloroso.
Gostaria de dizer que você não está sozinha.
Todas passamos por isso e não há vergonha em admitir que não vê saída, ou não sabe como proceder.
Por isso a importância de buscar ajuda. Se apoiar em outra pessoa que te ajude a subir o próximo degrau da sua vida, muitas vezes pode ser um ato de amor-próprio.
Ilumine suas células com alegria!
Pode ser um ato que salve a sua vida!
Kelly K. Stenico
Terapêuta Integrativa